quinta-feira, 17 de abril de 2008

[Tecnologia] Windows virou Linux?

Pode até ser quando todos os sistemas operacionais possuírem seus códigos abertos e gratuitos; mas a coisa evoluiu na mais nova versão de servidores recém lançada este mês.

Trata-se do Windows Server 2008, o mais novo Windows de Bill Gates. Possuiu o codinome Longhorn durante a sua fase de desenvolvimento pelo motivo deste ser o nome de um bar que a turma da Microsoft freqüenta.

Uma das coisas bem interessantes nesta nova versão servidora chama-se "server core". Uma opção de instalação do sistema operacional que possui apenas aproximadamente 10% do seu código baseado em GUI. Ou seja, Graphics User Interface - Interface Gráfica de Usuário. O restante fica todo operativo em modo caractere - linha de comando.

A estratégia da gigante de Redmond é baseada na estatística de que 25% dos servidores instalados atualmente são de escritórios remotos ou simplesmente, filiais. A grande parte de escritórios remotos requer menos funcionários e know-how administrativo da equipe de informática local que nem sempre fica alocada full time nesta estrutura. Ou então ao menos sequer existe. Muitas vezes são consultorias terceirizadas que passam pelo escritório uma vez pela semana ou então quando chamadas de forma reativa.

Logo estes sites físicos demandam menor investimento em hardware e gerenciamento de TI. Daí o fato do Windows Server 2008 possuir esta opção de instalação reduzida que consome apenas 1/6 do espaço em HD e menos memória RAM do que a versão full necessita. Assim as filiais poderão alocar recursos financeiros em outras áreas com a economia que farão na aquisição de hardware e pessoal especializado. A administração do servidor pode ser realizada através do prompt de comando local ou a distância via área de trabalho remota.

O Server core é instalado com os binários básicos para o funcionamento de um servidor corporativo e conseqüentemente demanda menos patches de atualização. Menos portas lógicas virtuais são abertas tornando o software mais seguro, compacto e com maior throughput.

Possui Active Directory (AD), DHCP, DNS, servidor de arquivos e impressão, Hyper V (virtualização de máquinas), fluxo de mídias, load balance, backup, subsistemas para aplicativos Unix, encriptação, SNMP , WINS, TELNET, QoS e failover clustering.

Nesta sopa de letrinhas apareceu a Hyper V. Nova tecnologia Microsoft que rivalizará com a VMware na virtualização de PCs.

Portanto percebe-se que a Microsoft deu mais uma bola dentro ao lançar esta nova característica em sua família Windows Server que possibilitará uma economia no TCO. Custo total de propriedade.


fonte: http://imasters.uol.com.br/artigo/8408

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