quarta-feira, 2 de maio de 2007

Mais impressões do Ubuntu Feisty Fawn 7.04

Olá pessoal,
estou escrevendo este texto de dentro do meu querido Ubuntu Feisty Fawn. Eu tinha escrito que não haveria espaço no hd para instalá-lo, mas como fui obrigado a fazer um remanejamento para criar uma partição maior (eu tinha duas partições de 4.5 GB), acabei resolvendo testá-lo antes de criar esta nova partição.

Na instalação já notei que o Ubuntu a tornou mais simples do que a versão anterior e corrigiu um bug chaaaaatooo, que dificultava a instalação do Ubuntu na partição que determinavamos. Na minha experiência com o Ubuntu 6.10, eu só consegui que ele permitisse a instalação se fosse usando o hd todo. No meu caso, usar 40 GB somente para uma distro do Linux é inviavel, já que a maioria absoluta dos programas e jogos que eu mais utilizo só funcionam no Windows.

Bem, então ele permitiu que eu o instalasse numa dessas partições. Como eu já tinh auma partição de swap de 256 MB (eu a criei anteriormente dada a frequência com que eu testo livecds, é essencial, sem falar que esses 256 MB não vão ser o fim do mundo por ficarem atoa em quanto uso o Windows). A instalação demorou um pouquinho, não marquei o tempo, mas talvez uma +- 30 minutos. Eu fiz isso as 4 da manhã, e deitei. Mas como não conseguia dormir, acabei observando como corria a instalação.

Reiniciei o pc então. O Ubuntu instalou um boot loader, acho que o lilo, graficamente não é muito interessante, mas ele é bem rápido. Ainda não consegui passar o XP para padrão no boot loader (na realidade eu não tentei.. rsrs). Então o Ubuntu carregou, e para minha surpresa o tempo de boot diminuiu! huhuhuhu
O sistema carrega bem rápido após o primeiro loading.

O Ubuntu por padrão já vem com o OpenOffice.org 2.2, que após a instalação já percebi que está carregando mais rápido do que no 6.10, e o melhor, ele carrega mais rápido do que o OpenOffice.org do Windows, e do que até mesmo o Microsoft Office 2003 do Windows. É bem rápido mesmo. Sem falar que devido a aparência GNOME, parece que a suíte fica ainda mais atraente.

O ponto negativo é que mesmo eu tendo selecionado Português do Brasil para a instalação, o OpenOffice está em inglês. Para mim, isso não faz a mínima diferença, esse inglês técnico de programas de computador é muito manjado. Porém, para usuários iniciantes que não sabem inglês se torna um tormento. Muita gente pode achar o programa ruim só por causa desse detalhe. Já vi gente recusando até Photoshop só porque era em inglês.

Para a internet, como já citei, o Ubuntu melhorou muito seu suporte a placas Wireless, que antes vinha, mas não era grandes coisas. Ele já tem até detecção automática eficiente, em muitos casos. Embora, algumas placas possam dar problema. Mas quem já viu solução Linux em que a pessoa não passe pelo menos um único "perrengue" chato né? Eu pelo menos nunca tive esta sorte.

O Feisty vem com Firefox 2.0, que caí como uma luva no GNOME, mantendo a mesma qualidade da versão Windows. Que em algumas distros acaba perdida como o Kurumin por exemplo. Este até tirou o Firefox e colocou o IceWeasel. Na realidade é porque o time do Debian preferiu assim. Fato que considero uma arbitrariedade já que eles mandam o IceWeasel como se fosse o Firefox e não é!
Mas isto eu já comentei em outro post. Como programa de email vem o Evolution. Na minha opinião deveriam ter mandado o Thunderbird da suíte do Firefox, mas com jeitinho a gente consegue usar bem o Evolution. Para mensagens instantaneas o Feisty vem com o Gaim, em versão bastante estável e facilmente configurável. Só senti falta de um plugin de aviso da música que você está ouvindo por padrão.

Em som e vídeo, encontramos excelentes players. Aqui o Ubuntu dá show em outras distros. Pois o Totem é anos luz mais confiável do que o Kaffeine ou MPlayer, ótimo player de vídeo. Para ouvir música temos o RhythmBox player excelente de aúdio. Além disso temos ferramentas para ripagem de cds o SoundJuicer e para gravação de cds o Serpentine. São programas separados mas que de maneira geral se completam. O ponto negativo como já citei em outro post é que o Ubuntu insiste em excluir codecs proprietários da instalação padrão. O que literalmente torna um saco para os usuários a cada instalação ter de baixar isto da internet.

Os codecs podem ser baixados de várias maneiras. A que eu usei primeiro foi tentar abrir um arquivo de mp3, o RhythmBox abriu e disse que precisava baixar. Em live cd foi tranquilo, ele baixou os codecs e eu pude ouvir as mp3 sossegado. Demorou um pouquinho por que a net aqui é de apenas 128 Kb/s. Já o vídeo não deu muito certo, pois mesmo baixando o codec recomendado pelo assistente o arquivo rmvb que eu tava tentando abrir só abriu o som. =P

A segunda maneira é buscar os codecs pelo nome pelo Synaptic. E uma terceira maneira é usando o Automatix. Programa de terceiros que baixa coisas essenciais ao sistema que o Ubuntu mantém de fora por ideologia. O Automatix merece um post só pra ele.

O Ubuntu é uma das distribuições mais voltadas para o usuário que torna uma transição Win-Linux tranquila, devido a forma semelhante como tratam os usuários. O Ubuntu é completo, já vem com softwares essenciais que por padrão não vêm no Windows, como o OpenOffice, por exemplo. Além de ser bonito, intuitivo e fácil de usar, assim como Windows. O ponto negativo é mesmo a ausência de certos codecs e drivers proprietários essenciais. Além de um modo de gerenciamento administrativo mais completo, bem como algumas configurações de sistema (que provavelmente podem ser feitas via arquivos de texto muito comuns no Linux, mas que para usuários iniciantes não dizem nada).

O Ubuntu é show!


Abração

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